Quando ouvimos falar sobre a história do banho, logo nos vem em mente Cleópatra, mas pasme, a ciência descobriu que o banho foi descoberto antes mesmo da pré-história ( Idade da Pedra , do Bronze e do Ferro). Materiais saponificastes anteriores foram encontrados em cilindros escavados nas ruínas da antiga Babilónia. As inscrições indicavam que o material era utilizado para limpeza dos cabelos e para auxiliar a confecção de penteados.
Os antigos egípcios também banhavam-se bastante: os Papiros de Ebers, datados de 1.500 a.C., descrevem uma mistura de diversos sais, ervas e óleos utilizados para higiene pessoal.
Já na história da civilização Ocidental, coube aos Romanos a difusão do hábito. Os primeiros Banhos Romanos foram construídos 300 anos A.C.
Roma contava com mais de 13 aquedutos para manter seus habitantes sempre limpos. Contudo, com o declínio do Império, os Banhos também perderam gradativamente a popularidade.
Na Idade Média, os médicos desencorajavam o banho, afirmando que ele retirava as camadas mais protetoras da pele, aumentando o risco de doenças, porque como todo mundo sabe, essa excelente ideia de higiene pessoal daquele tempo foram dar: numa Peste que dizimou quase metade da população da Europa.
Mas a história que mais nos chama a atenção é a de Cleópatra. Ela utilizava os conhecimentos das ervas, óleos e flores para preparar seus banhos, e tudo de acordo com o objetivo que ela queria atingir. Alguns banhos eram preparados com seiva de plantas aromáticas e leite durante várias horas. Por isso os banhos ficaram célebres e aconselhados para a beleza.
A História há um pouco mais de 500 anos.
Com a chegada dos portugueses e espanhóis no Brasil, percebeu-se que os povos indígenas já tinham o hábito de tomar banho diariamente. Essa prática fazia com que nas tribos não houvesse nenhum tipo de doenças e contaminação. Eles conheceram as pestes e doenças após a chegada das caravelas.
Algum tempo depois da colonização do Brasil (há controvérsias, pois havia indícios de outros povos que viveram no Brasil e mais preciso na Amazônia – são eles os Incas e os Maias), vieram povos fugidos das guerras, dentre eles os Italianos. Para quem tem ascendência italiana, vai entender o porquê citar aqui.
Entre os Italianos que seguiam as tradições familiares, mesmo após a queda do Império Romano, continuavam a manter o uso de banhos e ervas.
Quem teve a oportunidade de ter um banho preparado de ervas por uma avó, bisavó? Se a resposta for positiva, reparem se não trouxeram esta cultura de fora do nosso país. Porém, claro, foi aprimorado ao ver a cultura dos índios brasileiros, que infelizmente hoje há poucos relatos de tribos que tem sua cultura pura sem interferência.
Mas voltando aos banhos, aqui vou deixar uma receitinha de banho revigorante, mas lembre, você também pode preparar seu banho usando sua intuição. Vamos colocar nossa sabedoria ou de nossos antepassados em prática.
O Banho
1 Litro de água
2 Galhos frescos de Alecrim
2 Paus de Canela
5 Folhas de Louro
1 Maço de Hortelã
Ferva a água com todos os ingredientes e separe
Pegue um recipiente grande que caiba mais 5 litros de água (morna) e despeje o chá.
Tome banho com um bom sabonete e bucha vegetal. Desligue o chuveiro e despeje o banho de ervas da cabeça aos pés.
Alecrim – É um revitalizandte natural, exercendo uma ação de proteção. Purifica o astral do corpo e estimula a mente.
Louro – É uma erva excelente para prosperidade, física, mental, intelectual e espiritual.
Canela – Aromática, e segundo a antiguidade, atrai sorte e prosperidade, além de aquecer o corpo nesse friozinho.
Hortelã - É uma erva refrescante e revigorante, simultâneamente estimulante e sedativa. Clareia a mente, combatendo pensamentos negativos. Favorece a autoconfiança, desbloqueio energético e traz sabedoria.
Bucha vegetal – Ajuda a remover as células mortas da pele, estimula o sistema linfático e circulatório
Esse era um banho que minha avó preparava para nós, após muita brincadeira com os amigos nas tardes de férias.
Saudade das minhas avós!
Um bom banho e não esqueça, se aqueça com um cházinho da erva que preferir
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